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Mostrando postagens de outubro, 2010

GERMINAL

      Há poucos dias realizei a leitura do livro Germinal de Émile Zola que conta a saga dos mineiros nos primórdios da Revolução Industrial, suas condições de trabalho dentro da mina, e as articulações do movimento sindicalista que buscava uma humanização dessa atividade. Acompanhando ao resgate dos mineiros no Chile e lendo o que Zola escreveu àquela época na França percebe-se como o debate em relação às atividades exercidas por aqueles trabalhadores são atuais. Hoje, a mídia da era do reality show chama os mineiros resgatados de heróis, mas como aqueles, eles infelizmente são apenas sobreviventes de uma atividade tão desumana. Demos graças, porém à tecnologia! Já possuía este livro, mas como sou um pouco claustrofóbica parei em meio às idas e vindas dos mineiros ao trabalho, e agora envolvida pela expectativa do resgate retomei a leitura, para minha satisfação.  

COMER, REZAR E AMAR

     Fui assistir a Comer, Rezar e Amar. Bem aceito pela crítica e pelo público, o filme antes de tudo é leve, pura descontração, principalmente para mim que não sou crítica de cinema e vou somente com a intenção de me distrair, daí nem o perceber sendo de auto-ajuda como insistem em rotulá-lo. Ele possui sim uma trama suave, embora retrate as atribulações e superações que viveu sua personagem Liz na busca de equilíbrio e autodescoberta. O livro homônimo, que não li, é claro que descreve com mais detalhes, se aprofunda mais nos problemas existenciais da Liz/Julia Roberts, que, diga-se de passagem, está belíssima com seu sorriso radiante de encher a tela. Gostei, a mensagem principal foi passada, as cidades, Roma, Índia e Bali são mostradas por belas fotografias, inspiradoras de um “dolce far niente” e são embaladas pelo suave balanço de músicas como "Wave", "Samba da benção" e "Harvest moon" que sugerem de bom para viver a vida apenas três verbos, Comer,