Pular para o conteúdo principal

NAQUELE VERÃO...


Imagem do Google

             Ao abrir as cortinas da sala, a bela paisagem surgiu diante de seus olhos, um cenário tão sonhado durante todo o ano. No horizonte o azul do céu se confundia com o mar de águas transparentes. Seu paraíso. Durante todo o ano vivido na dinâmica da cidade grande, no estresse do trabalho no escritório de advocacia em meio a datas e prazos a cumprir Paula esperava por aquele mês de férias em pleno verão para vivê-los no sossego daquela praia contemplando a placidez daquelas águas. Com ela, foram suas duas amigas de faculdade que esperavam desfrutar também daquela paz. Em meio a toda bagagem, muitos livros, vinhos e cds, era tudo do que precisavam para se divertirem e pôr a conversa em dia.
            Depois de se instalarem buscaram cada uma a sua maneira aproveitar aquele primeiro momento de impacto diante daquela imensidão, precisavam descansar e se adaptar depois da longa viagem de carro. Paula decidiu caminhar, desceu lentamente os degraus e vagarosamente respirou aquela brisa e a expirou sentindo aquele cheiro gostoso de mar. Foi em direção à água onde as ondas suavemente quebravam e deixou que ela banhasse seus pés. Sentiu o prazer daquele pequeno ato e começou a caminhar sempre pela água brincando e sacudindo-a com suaves movimentos. Aos poucos as outras casas que ficavam a poucos metros da sua iam surgindo e em todas elas famílias se divertiam e aproveitavam aquela tão breve estadia.  Logo adiante um grupo de pessoas conversava animadamente, era um grupo de jovens daquelas casas vizinhas, ao passar por eles os cumprimentou e seguiu, continuou seu delicioso passeio até perder de vista todo aquele movimento das casas de veraneio, precisava desse momento só seu em contato com a natureza que ali era tão encantadora. Ao voltar não encontrou mais todo aquele grupo de antes, permanecia lá apenas um belo rapaz um pouco mais velho que ela que parecia a esperar e que vai ao seu encontro e começa uma breve conversa, foi um interesse recíproco, ele o acompanhou, caminharam vagarosamente até sua casa conversando animadamente e combinaram se encontrar no dia seguinte. Despediram-se e ela subiu lentamente os degraus, do alto, olhou para traz e ele estava lá parado observando-a. Logo atrás uma revoada de gaivotas pintou o crepúsculo com pontinhos brancos para coroar a beleza daquele momento. Era uma cena perfeita!  Mal sabia ela que aquela imagem ficaria para sempre guardada na sua lembrança, aquele momento seria um divisor de águas na sua vida e aquele homem seria o amor que ela tanto esperou. Ela sorriu e pensou por um momento... Aquele veraneio prometia...

Comentários

  1. Um amor de verão com cheiro de primavera.
    Muito bom.
    Valéria, um beijo grande e um dia de paz pra você.

    ResponderExcluir
  2. Que lindo conto e na certa esse amor rendeu bons momentos e lembranças... Lindos detalhes ,bem descritos! Adorei! beijos,chica

    ResponderExcluir
  3. Oi, Valéria!
    Menina, me senti a mocinha da história! Passei pela orla, senti a água nos pés, o frescor do vento e... puxa! Lembrei do tempo em que o encantamento amoroso era de fazer o peito tremer, né não?
    Bjssssssssssssssss, quérida!

    ResponderExcluir
  4. Olá
    Valéria
    Nunca se sabe quando o amor vai bater a nossa porta.
    Bonito e romântico conto.
    bjs

    ResponderExcluir
  5. Oi Valéria,
    que delícia de texto! Voltei no tempo e acabei ficando com um sorriso no rosto.
    Boas lembranças!
    Beijos.

    ResponderExcluir
  6. Que lindo!!!
    Amor de verão...Que delícia!

    Um beijo

    ResponderExcluir
  7. Eu bem sei o que eh encontrar um amor assim ao acaso.. rsrs Amei, não poderia ser diferente!!!
    Bjus, Valzinha!!!

    ResponderExcluir
  8. Oii Valéria, que história linda de amor que tantas pessoas sonham, encontrar um amor rende belas histórias e recordações nas nossas vidas! Bjoooooosss

    ResponderExcluir
  9. Parabéns Valéria. tô gostando dessa sua fase.
    Beijos

    ResponderExcluir
  10. Ei Valéria
    Lindinho demais o conto, amores de verão costumam durar pouco, experiência própria, mas com Paula aconteceu extamente o contrário.
    Beijo.

    ResponderExcluir
  11. Valeria,que bonito conto de amor!É tão bom quando tudo se encaixa!Amo finais felizes!bjs,

    ResponderExcluir
  12. Oii flor, adorei o blog, é lindo!
    Ja estou seguindo e voltarei sempre, passa no meu tambem http://jehpucker.blogspot.com.br/ e fique a vontade!
    beijoos

    ResponderExcluir
  13. Paisagem pura seu conto.Amor de verão sempre inesquecível ,sempre.
    Val adorei
    meu beijo

    ResponderExcluir
  14. Olá Valéria,

    Delícia de conto! Tão bem narrado que acompanhei as cenas em
    todas as suas particularidades. Muito envolvente também.
    Parabéns, Valéria!

    Beijo.

    ResponderExcluir
  15. Oi Valéria,
    Adorei o conto e tenho cá comigo alguns momentos que ficarão para sempre na lembrança tb.
    Beijos 1000 e um restinho de semana maravilhoso para vc.

    www.gosto-disto.com

    ResponderExcluir
  16. Como eu to precisando de um veraneio desses, lendo aqui senti o cheiro do mar e o som das gaivotas...
    Como sempre escrevendo bem amiga, beijos e já bom fim de semana!

    ResponderExcluir
  17. Momentos marcantes em nossa vida, beijo Lisette.

    ResponderExcluir
  18. Como é bom ler textos sobre encontros felizes, sobre expectativas e sentimentos belos! Deixamos fluir a imaginação e logo entramos no enredo. Muito bela a forma como caminhou, na escrita. Bjs.

    ResponderExcluir
  19. Que delícia ede encontro, Valéria! Eis que do nada, despretensiosamente, aparecem-nos os grande amores. Abração. paz e bem.

    ResponderExcluir
  20. Que lindo,Valéria!!!!

    Passear na praia...e ainda encontrar alguém especial...Bah!
    Cenário perfeito!
    Nada como encontrar o amor!!Um presente!
    Beijos!!!

    ResponderExcluir
  21. Oi, Valéria!

    Posso pedir um favorzinho? Vota ni mim?
    É só ir no link abaixo e dar um clique no meu nome do lado direito em cima. Estou louca pra ganhar o quadro no concurso da Sonia. obrigaduuuuuu e beijos cariocas

    http://borboletapequeninanasuecia.blogspot.com.br/2012/05/uma-musica-mil-lembrancas-ja-sei.html

    ResponderExcluir
  22. Valéria
    Gosto demais dos seus contos. Rico em detalhes.
    Vou voltar para ler melhor.
    Até logo.
    Beijos.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Gostei de sua visita, volte sempre!

Postagens mais visitadas

SEJA BEM VINDO MARÇO

Texto e imagem de arquivo pessoal Os pingos da chuva lavam a alma na despedida do verão e no anúncio da nova estação, o outono que vem pintar com novas cores o mês da mulher, o mês da poesia. Seja bem vindo Março!

UM NOVO ANO

  Imagem do Google      Folheio o livro   Com cheiro de novo E com páginas em branco Onde escreverei com letras douradas E forjarei cada presente de meu futuro. Nele um novo recomeço Um tempo de renovação. De reinventar-se De transformar sonhos em realidade. É um novo ano que se inicia E por um breve momento Todos os corações em sintonia Darão boas vindas a ele. Um novo tempo que nos traz esperança em dias melhores. Por isso acreditemos nas novas possibilidades... E sejamos felizes!   Valéria     Um ano novo abençoado para todos nós!

A BELA ADORMECIDA MODERNA

Imagem do Google                       Para ela o sono da tarde é sempre bem vindo. Um sono reparador do dormir tarde e acordar cedo para ir para a aula. Naquele dia estava só, o silêncio e a tranqüilidade tomavam conta do apartamento. Seus pais haviam saído e os irmãos também, deixou a televisão ligada na programação vespertina. Tomou um banho e deitou. Logo adormeceu e ao fundo o som da TV foi sendo substituído pelo vazio logo povoado por seus sonhos. Assim as horas foram passando, a tarde se foi e as primeiras estrelas começaram a compor o belo cenário da noite. Lá dentro o escuro se fez, os cômodos que antes estavam claros pela luz do dia se encontravam agora mergulhados na escuridão causada pela ausência das pessoas. Com a noite instalada próximo de oito da noite chegam os pais. Estranham o escuro, mas apertam a campainha de som estridente que se fazia ouvir em todo o pequeno prédio de apenas seis apartamentos, nenhuma resposta. Batem na porta, nenhuma resposta. Insistem, nada.