Este ano dentre os livros que li, me debrucei especialmente sobre as obras de Honoré de Balzac, um escritor francês de mente fértil, criativo e talentoso que retrata com propriedade as reviravoltas da sociedade francesa do início do século XIX, especificamente a ascensão da burguesia e a decadência da nobreza na França. Sua extensa obra forma o que ele denominou de, “A Comédia Humana”, e exprime tão bem em uma descrição pormenorizada, mas, não aborrecida, os amores, as intrigas, e as ambições inerentes ao ser humano e que estavam tão presentes naquela sociedade. Ele descreve com maestria dando a sociedade um movimento que prende, pois você é inserido nela, envolvido pelas descrições perfeitas seja do ambiente, do comportamento humano ou da sociedade como um todo. Em seus escritos ele se projeta. Era um escritor controverso, pois embora descrevesse de maneira pormenorizada a ambição de seus protagonistas viveu mergulhado em dívidas e fugindo de seus credores, enquanto que em relação a sua vida amorosa, descrevia o desejo de amor ideal revestido de um sentimento profundo e puro sendo sua vida de freqüentes decepções amorosas.
Comecei por ler o livro Eugénie Grandet, e de lá para cá venho cada vez mais mergulhando nesta sua sociedade recheada de belas balzaquianas capazes de levar os homens a felicidade ou ao infortúnio. Dentre os livros já lidos posso enumerar: Ascensão e queda de César Birotteau, A Pele de Onagro, A menina dos olhos de ouro, Estudos de mulher, A mulher de trinta anos, A duquesa de Langeais, Ferragus, O coronel Chalbert ( seguido ) de A mulher abandonada, A obra - prima ignorada, A vendeta ( seguido ) de A paz conjugal, O Lírio do vale, O Pai Goriot e continuando este último, estou iniciando Ilusões Perdidas que junto ao Esplendores e Misérias das cortesãs, próximo a ler, formam uma trilogia .
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