Pular para o conteúdo principal

VIVENDO O PARADIGMA DO MENOS RUIM

 

Imagem do Google
 
               Não sei se vocês andam percebendo que hoje em dia cada vez mais estamos pautando nossas opções sob o referencial do “menos ruim”. Em todas as esferas sociais, onde se faz necessário escolher, eis que surgem as mais fracas opções. Não é por estarmos em um momento político, mas também por isso, que estou falando sobre o tema, pois vemos no esporte, nas enquetes as mais variadas, as opções mais esdrúxulas possíveis, resultado de uma grande falta de criatividade e de opções mesmo. E então escutamos o tempo todo as pessoas dizendo que escolheram o “menos ruim”.  É lastimável isso! E até quando vamos ter que escolher o “menos ruim”? Por que não existe um compromisso pelo bom, pelo bonito, pela opção mais consciente e verdadeira realmente? Precisamos construir um novo paradigma que norteie valores mais verossímeis na sociedade de maneira geral em que se pense o todo e não fragmentações meramente aceitáveis de nossos valores.
                Embora “menos ruim” possa significar em um discurso as avessas o melhor, na nossa realidade significa que estamos sem referencial do que seja realmente o melhor na acepção real da palavra. Estamos buscando uma forma de enganar os nossos instintos ou nossa razão de que estamos fazendo a melhor escolha, mas ledo engano! Afinal se nenhuma das opções merecem nossa escolha estamos com um sério problema!
                Um excelente final de semana para todos!

Comentários

  1. É verdade. Estamos no caos dos principios e escolhas.Mas não podemos perder a esperança.
    que bom que voltou!
    beijos Val

    ResponderExcluir
  2. Essa é a forma que encontramos para sermos otimistas e nos mentalizarmos que podia ser pior! Bjs e bom fim de semana!

    ResponderExcluir
  3. É bem assim que estamos.Escolhendo o menos PIOR. Ou não escolhendo, não compactuando com ninguém... Lindo fds!beijos,tudo de bom,chica

    ResponderExcluir
  4. É uma triste ralidade.
    Vamos fazer tudo que tiver ao nosso alcance pra mudar isto.
    Não devemos nunca nos conformar com estas situações e deixar pra lá. Não nos contentemos com pouco,com o mais ou menos e nem com o "menos ruim".
    Beijos querida Val.

    ResponderExcluir
  5. Oi Valéria, infelizmente teu texto é a mais pura e cruel realidade.
    Torna-se cada dia mais difícil a escolha, principalmente na época de eleições.
    Estamos a apenas 9 dias das eleições para prefeitos e vereadores, eu te confesso, nem o menos ruim está merecendo meu voto.
    Concordo quando dizes que o menos ruim, é por estarmos sem referencial algum.

    Tenha uma ótima sexta-feira.
    Meu carinho.

    ResponderExcluir
  6. Bom dia,Valéria!!

    Concordo contigo minha amiga.E isto é assustador né?!
    E o mais louco é que as pessoas estão pautando suas vidas nisso...ou seja escolhendo o "menos ruim" em tudo!!!Até em trabalhos para a faculdade...que coisa! Eu não compactuo!rsrs(Sou rebelde!rs) Que mundo maluco este,né?!Quem procura o melhor, faz tudo certo é considerado exagerado ou mal visto!!Podê????!!!
    Beijos,minha amiga!!!!Que estejas 100%!!!!

    ResponderExcluir
  7. É isso mesmo, Valéria. É triste essa constatação, mas é verdade.
    Pelo menos façamos nossa parte em fazer tudo ser melhor.
    Bj e ótimo fim de semana,
    Lylia

    ResponderExcluir
  8. Valéria,
    é triste termos chegados nesse ponto. Não temos apoio do outro lado para revertemos a situação. É lamentável...

    Um feliz final de semana!!

    Abraços,
    Carol
    www.umblogsimples.com

    ResponderExcluir
  9. Valéria,isso gera uma ótima discussão,

    Porque que aceitamos o menos ruim, ou o que não é melhor para nós, vivemos parece com as mentes em plena mudança, sendo colocados diversos temas que não são nossa verdadeira opinião, queremos o melhor, mas a maioria parece que prefere ficar nessa mesmice de sempre, é triste ver as pessoas se limitando a pouco sendo que podem ter mais.

    Um grande beijo. Tenha um ótimo fim de semana.

    ResponderExcluir
  10. Verdade Valéria, a gente está ficando muito pouco exigente, nos conformando com o menos ruim, isso é em todos os aspectos, gostei da reflexão, e o pior de tudo é que o que tá ruim, sempre pode piorar rsr já dizia minha avó rsr bjooosss

    ResponderExcluir
  11. Concordo plenamente. Entre o por e o péssimo, ficamos com o que é o "menos ruim". Falta de opçao em muitos casos.Mas sou otimista e espero que essa onda passe.
    Bjks

    ResponderExcluir
  12. Falou tudo,Valeria!Eu tenho me sentido assim com relação a politica!Conquistamos o direito de votar,mas cadê aquele candidato honesto e capacitado?Tá dificil e penso que não apenas no Brasil!Excelente texto!bjs e meu carinho,

    ResponderExcluir
  13. Olá Valéria!

    De fato, estamos com um sério problema e creio que não nos detemos nele para não desesperançar!
    Porque, convenhamos, se não temos saída melhor do que o menos ruim, a partir desta conclusão, julgamos que nada mais há para fazer... a esperança se esvai! Não tem saída! E, aí, não temos apenas um sério problema, estamos sem razão para continuar!
    Excelente texto!
    Bjssssssssssssssss, quérida!

    ResponderExcluir
  14. Nós estamos com um problema sério, podes crer amiga!!!
    Temos sempre que escolher entre o sujo e o mal lavado...Triste!

    Bjussssss

    ResponderExcluir
  15. Valéria,

    Uma realidade muito triste. Até quando vamos permitir isso?
    Os erros vão crescendo em relação a tudo, mas no caso da política é ainda pior. As consequências não são menos ruins, são realmente péssimas.
    Você abordou um assunto muito importante.
    Um lindo e abençoado final de semana. Beijos

    ResponderExcluir
  16. Voltei pra agradecer os carinhos, desejando ótimo fds! beijos,chica

    ResponderExcluir
  17. Penso que o problema reside nas opções que cada um cria para ele próprio, restringindo ou alargando assim a possibilidade de escolha no momento da decisão! Gostei dessa constatação de que temos sempre tendência em escolher o "menos ruim" na vez de procurar a solução melhor. Parece evidente, mas poucas pessoas o sublinham.

    ResponderExcluir
  18. Oi Valéria,
    Vc tem razão, o "menos ruim" nunca é uma boa escolha.,
    Tenha um ótimo final de semana!
    xoxo

    Gosto disto!

    ResponderExcluir
  19. Bom dia
    Estamos mesmo com sério problema. Nas escolhas cotidianas pessoais (ética) talvez consigamos empurrar ou encurralar tudi que está ocorrendo e criar um futuro de pssoas que respeitam a si e ao outro.
    Tenho pensado muito sobre isto que vc nos traz para compartilhar.
    bjs
    Bom final de semana

    ResponderExcluir
  20. Você descreveu com sabedoria a fase atual. É lamentável que usemos esses parâmetros em nossas opções. Creio até que a descrença tem levado muitos a não manter expectativas altas.
    O "menos ruim" não é, de fato, uma escolha, mas uma acomodação, para não se fazer uma análise apropriada dos caminhos.
    Grande beijo!

    ResponderExcluir
  21. Aqui de longe tenho percebido muita gente dizer coisas similares sobre as iminentes eleições. Muito triste nos deixarmos tão pouca escolha a ponto de nos satisfazermos com o menos pior. TEmos que merecer mais. Não é possível....

    ResponderExcluir

  22. Olá Valéria,

    Ótima a sua abordagem. É triste, mas é verdade. Em termos de política, não nos oferecem opções e acabamos por optar pelo aparentemente "menos ruim". Isto porque estamos impotente diante do quadro que se nos apresentam.
    Em outras questões ainda podemos "bater o pé" e exigir o melhor e, se não o fazemos, é por comodismo.
    "Menos ruim" não é, definitivamente, um fator coerente de escolha.

    Feliz final de semana.

    Beijo.

    ResponderExcluir
  23. Vc focou com maestria o momento, embora o cenário seja das eleições onde a alguns anos já se cumpre esta profecia do "menos ruim";o que é lastimável,em outras áreas tbém vê-se o mesmo, por exemplo:na saúde e na educação.
    Temos sim de reverter urgentemente esta lógica castradora de altos ideais.
    Adorei a conversa, Valéria.
    Bjkas e bom domingo.
    Calu

    ResponderExcluir
  24. Valéria, uma salva de palmas para você em função desta postagem.
    Ocorre que para aceitarmos que nosso nível de vida (educação, salários, moradia...) está caindo, a "mídia" nos ensina a nos nivelarmos por baixo. Conseguem que sejamos um bando de conformados e acabamos deixando de lutar para prosperar.
    Está sendo comum você contar algo de ruim para alguém e a pessoa dizer que podia ter sido pior. Daí surge o "menos ruim" para substituir o que normalmente seria o MELHOR.
    Estamos dando pontos para o "baixo astral" numa época que existem tantos livros e palestras referentes a autoestima.
    Enfim...
    Um maravilhoso final de semana para você.
    Grande abraço
    Manoel

    ResponderExcluir
  25. Valéria, é isso aí, uma visão clara do que estamos passando.
    Sempre acreditei nas pessoas nas quais votei. Mas sempre me decepcionaram. Estamos à deriva, nesse barco chamado Brasil.
    pela primeira vez não quero votar, mas não vou deixar em branco, vou anular. Se marcar em branco, acabo beneficiando alguém. Anular o voto é demonstrar o descontentamento. Se houver mais votos nulos, a eleição é cancelada. Sinceramente, não sei onde vamos parar. Mas não perdi a esperança, ainda. Independentemente de quem seja eleito.
    Beijo!

    ResponderExcluir
  26. Poxa Valéria, você disse tudo, eu até gostaria de ter escrito algo assim, mas até pra isso estou sem ânimo!
    Veja só, quantos de nós está assim, sem esperança, sem vontade nenhuma de dar o voto para os que se apresentam e que de uma maneira geral é ruim, não vale nada ou se vale alguma coisa, quando entra para a política atual, corrompe-se imediatamente.
    Pela primeira vez em toda minha vida, anularei meu voto e digo isso abertamente, sem vergonha, sem a mínima culpa, sem arrependimento.
    um super abraço, carioca



    ResponderExcluir

Postar um comentário

Gostei de sua visita, volte sempre!

Postagens mais visitadas

A BELA ADORMECIDA MODERNA

Imagem do Google                       Para ela o sono da tarde é sempre bem vindo. Um sono reparador do dormir tarde e acordar cedo para ir para a aula. Naquele dia estava só, o silêncio e a tranqüilidade tomavam conta do apartamento. Seus pais haviam saído e os irmãos também, deixou a televisão ligada na programação vespertina. Tomou um banho e deitou. Logo adormeceu e ao fundo o som da TV foi sendo substituído pelo vazio logo povoado por seus sonhos. Assim as horas foram passando, a tarde se foi e as primeiras estrelas começaram a compor o belo cenário da noite. Lá dentro o escuro se fez, os cômodos que antes estavam claros pela luz do dia se encontravam agora mergulhados na escuridão causada pela ausência das pessoas. Com a noite instalada próximo de oito da noite chegam os pais. Estranham o escuro, mas apertam a campainha de som estridente que se fazia ouvir em todo o pequeno préd...

DRUMMOND - O CONSTANTE DIÁLOGO

Imagem do Google  O constante diálogo   Há tantos diálogos Diálogo com o ser amado o semelhante o diferente o indiferente o oposto o adversário o surdo-mudo o possesso o irracional o vegetal o mineral o inominado Diálogo consigo mesmo com a noite os astros os mortos as idéias o sonho o passado o mais que futuro Escolhe teu diálogo e tua melhor palavra ou teu melhor silêncio Mesmo no silêncio e com o silêncio dialogamos.

COMO EU ME VEJO, COMO VOCÊ ME VÊ, COMO EU PENSO QUE VOCÊ ME VÊ... E COMO EU REALMENTE SOU!

Imagem do google           Abrindo um parêntese no blog onde a proposta é só escrever sobre coisas boas e belas, do que realmente eu gosto, hoje venho fazer considerações não tão simpáticas, é, não só de coisas boas é formada a vida... Então...           Assim diz Clarice Lispector, sou como você me vê ... Será? Tem alguns dias que ficamos perplexos em descobrir uma faceta até então desconhecida para todos de uma pessoa conhecida. De inicio ficamos perplexos, passado o susto inicial passamos a tentar decodificar sinais indicadores de tão triste passagem. Muitas vezes falamos com tanta propriedade sobre nós mesmos que demonstramos para os outros e para nós memos que conhecemos tudo o que somos, e de repente, bum! algo acontece, e como num surto aquilo que estava latente surge para quebrar a máscara, o disfarce. E fica a pergunta, mas como nunca percebemos isso?!      ...