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COMO EU ME VEJO, COMO VOCÊ ME VÊ, COMO EU PENSO QUE VOCÊ ME VÊ... E COMO EU REALMENTE SOU!

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         Abrindo um parêntese no blog onde a proposta é só escrever sobre coisas boas e belas, do que realmente eu gosto, hoje venho fazer considerações não tão simpáticas, é, não só de coisas boas é formada a vida... Então... 
         Assim diz Clarice Lispector, sou como você me vê... Será? Tem alguns dias que ficamos perplexos em descobrir uma faceta até então desconhecida para todos de uma pessoa conhecida. De inicio ficamos perplexos, passado o susto inicial passamos a tentar decodificar sinais indicadores de tão triste passagem. Muitas vezes falamos com tanta propriedade sobre nós mesmos que demonstramos para os outros e para nós memos que conhecemos tudo o que somos, e de repente, bum! algo acontece, e como num surto aquilo que estava latente surge para quebrar a máscara, o disfarce. E fica a pergunta, mas como nunca percebemos isso?!
         Para Carl Rogers, somos o que somos, e não aquilo que devemos ser...Será? É muito importante a percepção que temos de nós mesmos, a percepção do nosso eu, de como nos relacionamos com o nosso mundo exterior. E aí é que está a questão ou a resposta, quanto mais convivermos em harmonia com nossas convicções mais chance teremos de ter uma vida pacífica.Temos sempre algum exemplo de quem subverte seu próprio eu em prol de uma aceitação em um determinado grupo. Aos poucos se vai forjando uma imagem esperada pelo grupo, vamos acreditando que somos aquilo e os vários eus começam a entrar em conflito e se não houver um bom senso, sabedoria, equilibrio, a parte mais instintiva, negativa tranformará nossa existência num inferno. Não sei se foi o que ocorreu, talvez não seja tão simplória a explicação, sempre há complexidades no que diz respeito ao comportamento humano, mas pelo que conhecíamos, dentro de um grupo social específico nunca iriamos supor tal fato, mas aí é que está nunca supomos ou podemos supor.  Enfim, mas não estou aqui julgando  ninguém, apenas dada as circunstâncias tentando entender, compreender como as vezes um desatino que correspondeu a poucos segundos, minutos pode desequilibrar e levar ao chão uma trajetória que parecia bem encaminhada. Agora o eu está sem referências, estão a podar suas raízes e aí ... Só Deus!

Comentários

  1. Oi Val!!!
    Muito interessante o seu texto, para refeltir mesmo, gosto muito de psicologia e do estudo do comportamento humano, é difícil falar da gente, porque é como tu mesmo expressou a gente pode se ver de um jeito e os outros de outro, mas no meu caso tenho a personalidade forte e nunca me deixei influenciar porque tenho minhas convicções e educação de raízes profundas da infância, acho importante a gente ter nossa opinião e não se deixar influenciar facilmente, agora não sei se isso é bom ou ruim, este é meu ponto de vista.
    Ótima semana!!!
    Beijos
    Bia

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  2. Oi Bia!
    falar de comportamento já é muito subjetivo e de alguém que conhecemos complicado... Muitas vezes as pessoas passam uma faceta de seu comportamento que não é bem o dela, e quando estamos certos que àquela pessoa é daquela jeito, descobrimos tristemente que não é. Vemos muito isso, daí se dizer que quanto mais conhecemos uma pessoa nos decepcionamos. Nesse caso foi absurdamente surpreendente, daí eu escrever. Beijo

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  3. Oi Val!!!
    Infelizmente tem muitas pessoas assim, que na verdade usam máscaras e não são o que parecem ser, como diz a sabedoria: uma pessoa pode enganar alguém por um tempo mas não por todo tempo e cedo ou tarde a verdade vem à tona e então o melhor a fazer é se afastar deste tipo de pessoa apesar das decepções acho que tudo na vida tem solução mas tudo depende da maneira de cada um ver e reagir as situações, acho que tu é a pessoa certa para falar sobre isto.
    Beijos
    Bia

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  4. Oi Valéria, é horrível descobrir que alguém não é exatamente aquilo que imaginamos, ando vivendo isso ultimamente, é uma decepção dolorida e fica um vazio como se algo tivesse morrido dentro da gente.

    Beijos

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  5. Oi, minha querida, primeiro quero agradecer a sua visita e o comentário carinhoso, que bom que temos Monte Alegre em comum. rsrs A respeito deste texto seu, não sei ao certo o que aconteceu, mas compreendi tratar-se de uma decepção. Esse é um sentimento que realmente provoca um desequilibro avassalador a ponto de pensarmos realmente na necessidade de "podar suas raízes", todavia, algumas vezes, passada a tempestade, descobrimos que algumas raízes permanecem, independentes, e são capazes de sustentar a árvore, sozinhas. Não sei se o que disse tem a ver com você, na verdade estava dizendo para mim mesma também. bjs

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  6. Oi!!

    Bia!
    Eu desabafei aqui, mas ainda não sei bem qual será minha reação no momento oportuno. É complicado!

    Néia!
    É assim mesmo, eu fico tentando entender, lembrar se havia algo revelador, se passou algo despercebido, mas não sei, só restou o desapontamento!

    Ivana!
    É sempre bom encontrar alguém que está mais próximo... Seja bem vinda ao meu blog!
    Ah! Ivana, nesse caso a decepção foi mais em relação ao que eu esperava, achava dela e isso foi por água abaixo, muito triste!

    Beijos!

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  7. Visitei , fiquei e amei seu blog , um espetáculo viu... Estou seguindo para ficar antenadinha...

    TE ESPERO LÁ NO MEU CANTINHO

    COISAS DI KAROL

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  8. Oi Karol!
    Obrigada!
    Seja bem vinda em meu blog!

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  9. Esta é a temática de fundo constante em meus blogs. o auto-conhecimento é a chave de uma vida mais plena e feliz.
    Beijos

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  10. Oi Jeanne!
    É uma temática extremamente complexa e que muitas vezes é um infortúnio para muitas pessoas.Está sendo para a que eu descrevi.Bjos!

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  11. Se vc me permitir, vou dar um ponto de vista contrário, só pra tentar enriquecer a discussão. Tenho receio quanto a essas descobertas desagradáveis sobre as pessoas conhecidas. Às vezes o sujeito faz uma coisa ruim e a gente tende a pensar que o tempo todo ele foi mal e que tudo de bom que existiu antes foi disfarce. Claro que a verdade pode ser assim mesmo, mas eu gosto de pensar que todo mundo é passível de fazer besteiras impensadas e às vezes o que nos decepciona é apenas isso - um ato isolado que não exatamente anula o caráter em que sempre acreditamos. Será? De qualquer jeito, gosto do assunto.
    bjos

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  12. Oi Ernani!
    Como não posso entrar em detalhes, há precedentes que eu desconhecia e é claro que existe todas as coisas boas da pessoa, mas o ocorrido destruiu o "como você pensa que eu sou""o como você me vê". A imagem formada pelo que a pessoa nos fez acreditar que era. Abração

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  13. Nada pior do que uma grande decepção! Eu já nem me surpreendo mais. Cansei de ilusões. Vou sempre estudando o terreno, mas tenho sempre um "pé atrás" o tempo todo. Nãoc hego a ser totalmente mineiro, desconfiado, mas observo muito.
    Beijos e que isso passe.

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  14. tema bem danadinho este hein? difícil ter a palavra final . é explicar o inexplicável. temos nossa teoria, cada qual a sua. agradeço as palavras de carinho. estou bem sim, felizmente. beijos, boa noite e até amanhã.

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  15. Oi!

    Jorge!
    Eu bem que sou um tanto observadora também, mas essa pessoa forjou uma imagem tão danada de boa que eu fechei os olhos a tudo mais. Hoje já não sei o que é certo ou errado nela. Triste, né?

    Welze!
    Danadinho, mas estamos aqui e acolá nos deparando com ele, não é verdade? Quando menos esperamos, está lá!
    Essa sua nova foto é bem representativa, estar precisando de um colo, de um afago. É bom não é, o colinho?!Fique com Deus!

    Beijos!

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  16. Pois é a um dia atrás escrevi algo parecido com que escreveste, somos tão humanos que não conseguimos ser tudo de melhor, a tentativa é válida, claro!A gente é, tenta "SER", mas a cada dia a vida nos surpreende com as pessoas..beijo no coração...Obrigado pela sua visitinha no meu blog...

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  17. Oi Bel!
    Obrigada pela visita! Seja bem vinda!
    Estamos sempre nos surpreendendo, mas mesmo as más surpresas nos ensinam a ver com mais clareza o nosso entorno! Estamos sempre aprendendo! Bjo!

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  18. Querida Valéria, Somente hoje pude vir ler seu texto anunciado!
    Antes, preciso dizer que vejo o exercício de ser blogueiro(a) como algo incrível, por que, mesmo quando somos subjetivos e discretos e falamos pelas entrelinhas, a solidariedade é despertada e as pessoas desejam, então comentar, participar, eu acho isso muito mágico, não é? É também o que aconteceu aqui. Que coisa boa!
    Em relação ao seu texto, propriamente, achei muito, muito salutar, você nos lembrar que "não só de coisas boas é formada a vida". Penso que nossas maiores decepções se devem ao fato de acharmos que a vida deveria ser um paraíso, um mar de rosas. rsrsrs Uma vez eu li a autobiografia de Agatha Christie e alí ela dizia que a avó lhe ensinara a sempre esperar o pior que uma pessoa pudesse fazer, e que essa atitude lhe evitava decepções, em relação às pessoas, pelo simples motivo que enquanto não aconteciam a pessoa já estava bem e quando aconteciam ela não ficava mal porque aquilo, sim, já podia ser esperado!!! Tudo bem que essa é uma atitude muito britânica. rsrsrs
    O que mais acho acertado, contudo, é podermos suavizar a amargura de qualquer desgosto pela compaixão. Mesmo que estejamos muito distantes da perfeição do amor divino. E, por fim, o mais importante no seu texto é que ele termina dizendo a palavra chave para qualquer contexto de sofrimento: Deus. É mesmo somente nele que podemos depositar nossa confiança absoluta e por que ele nos perdoa a todos é que devemos também exercitar o perdão.
    Parabéns. Ah fiquei com muita água na boca pelos risotos todos do restaurante aí em cima! ;-D

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  19. Oi Josafá!
    Que bom que apareceu por aqui!
    Suas palavras como sempre cheias de sensibilidade, percepção e gentileza. As entrelinhas estão presentes e você as percebeu, nem tudo pôde ser dito... Eu bem que não tenho mais idade e imaturidade para ver a vida como um paraiso, mas nem sempre vou esperando algo de ruim, com o pé atrás como se costuma dizer e quando menos se espera uma máscara cai e que decepção! Só Deus para para olhar por nós todos e com sua mão nos indicar o melhor caminho. Um abraço e bom final de semana!

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  20. Buongiorno Valeria .

    Scusa innanzitutto se scrivo nella mia lingua ma il traduttore Google è impreciso .
    Sto commentando dall'ITALIA , ho letto alcuni articoli del tuo blog e i commenti dei tuoi numerosi lettori .
    Mi sono soffermato su questo articolo di interesse comune e ti faccio i miei complimenti per il modo completo in cui è affrontato .
    Nel post " VIAJAR É TUDO DE BOM" affermi che i viaggi ampiano i propri orizzonti e la possibilità di entrare in contatto con nuove culture e costumi ti permettono di arricchire il proprio pensiero .
    Tutto questo è solo in parte vero perchè viaggiare come turista non ti permette mai pienamente di mescolarti alla popolazione locale e quindi assorbirne la loro cultura .
    Comunque sono d'accordo con te che viaggiare è un modo per farci crescere interiormente e farci riflettere su quello che ci circonda .
    Le credenze che ogni popolo ha, l'appartenenza a una religione , influenzano però il loro modo di pensare e di rapportarsi tra loro , cercare di apparire diversi da quello che si è realmente è una condizione comune a tutte le latidutini e in tutte le parti del mondo .
    La credenza che un essere superiore supervisioni tutto il nostro mondo è superata e spesso dannosa per la crescita interiore di ognuno di noi .
    Le religioni condizionano la nostra vita in negativo , gli unici giudici di noi stessi siamo noi stessi .

    un saluto dall'ITALIA



    Olá Valeria.

    Desculpe se eu escrever no meu primeiro idioma, mas o tradutor do Google é impreciso.
    Estou comentando da Itália, eu li alguns artigos do seu blog e os comentários de seus leitores.
    Me detive sobre este artigo de interesse comum e quero felicitá-lo pela forma em que é abordada na íntegra.
    No post "É Viaje Tudo de Bom", afirma que a viagem amplos horizontes ea possibilidade de entrar em contato com novas culturas e costumes lhe permitirá enriquecer a sua mente.
    Tudo isso é verdade apenas em parte porque viajar como turista, você não pode nunca completamente para a população local para misturar e absorver sua cultura.
    No entanto, eu concordo com você que a viagem é uma maneira de crescer a partir de dentro e nos faz pensar sobre o que nos rodeia.
    A crença de que cada povo tem, pertença a uma religião, no entanto, afetar a maneira como eles pensam e se relacionam entre si, tentando parecer diferente do que realmente é uma condição comum a todos e em todas as partes latidutini o mundo.
    A crença de que um ser superior supervisionar todo o nosso mundo está desatualizado e muitas vezes prejudicial para o crescimento interno de cada um de nós.
    As religiões influenciam nossas vidas em negativo, os juízes só de nós somos nós mesmos.

    saudações de Itália

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  21. Buona notte Antonio!
    Grazie per la vostra gentilezza!
    Sono contento che ti è piaciuto il mio blog! Peccato che non parlano l'italiano per essere in grado di restituire l'altezza del tuo commento. Per questo motivo ho rivolto a di Google Translator. Spiacente! Mi è piaciuto il tuo commento, ma quando dico viaggiare allarga gli orizzonti e la possibilità di entrare in contatto con nuove culture e costumi arricchire la nostra mente, significa che vi sono cresciuti di avere più in grado di valutare la nostra cultura e non che empouco tempo Il contatto può assorbire quella cultura. Sarà ha dato a tradurre bene? Benvenuti nel mio blog!

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  22. Oi querida
    O ser humano é complexo e gosto de conhecer, ir fundos entre as sombras e luz aqueles que me procuram para atendimento psicoterápico. Somes seres sempre incabados, com possibilidades de nos surpreendermos e nos reinventarmos.
    Um bom texto reflexivo.

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