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Dulce ia ficando cada vez mais
impaciente vendo o tempo escorrer por seus dedos sem, no entanto encontrar seu
príncipe encantado, mas passados vários anos, ela já beirando os cinquenta
realiza seu sonho com um jovem bem mais jovem que ela, uma diferença um pouco
disfarçada pelo biótipo do rapaz que não era bem um príncipe, mas ela estava
feliz!
A família ficou horrorizada com
aquela decisão, mas ela não sucumbiu aos argumentos, só tinha um objetivo: ser
feliz.
A vida de casados foi difícil desde o
início, no fundo, no fundo Dulce era uma pessoa que nunca havia se encontrado,
fechada como numa redoma, seus sentimentos iam do amor ao ódio facilmente e
isso somado a sua insegurança foi minando aquele relacionamento.
Daí para o ciúme se instalar
insuflado por todo aquele misto de sentimentos desencontrados foi um pulo. Ela
via flertes e namoradas do marido até nas sobrinhas, e de início Raul, o
marido, aceitava pacientemente estes disparates, mas isso foi aos poucos o
deixando bastante irritado, as brigas foram se tornando uma constante e cada
vez mais intensas, o respeito que pautava aquele relacionamento foi sendo
esquecido e cada vez mais as discussões baixavam o nível.
Foi um período de muita dor, de muito
sofrimento para ambos. Como ele passava boa parte do tempo entre estar
empregado e estar desempregado, Dulce era praticamente a provedora da casa,
isto era um ponto nevrálgico da relação e para muitos que acompanhavam todo o
drama, pois toda aquela história era muito dramática, poderia ser este o motivo
de Raul permanecer ali, manter ainda aquele casamento.
Um dia, Dulce se descobre doente.
Vários exames foram feitos e
confirmaram a suspeita, ela estava sucumbindo a um mal silencioso e cruel que a
tornaria mais infeliz, amarga e intolerante. A situação se tornou insustentável
e Raul não foi complacente, não pensou duas vezes e saiu de casa deixando Dulce
impotente e só, muito mais do que ela se sentira ao longo de sua vida.
Como numa tragédia dividida
em atos Dulce viu pouco a pouco se fecharem as cortinas. Sentada ali, naquele
último ato como num monólogo ela repassou toda a sua vida e chorou.
Para ela nada mais restava a fazer...
Um excelente final de semana para todos!
Que triste situação e pena que não deu certo , um amor tão sonhado...
ResponderExcluirLindo conto triste!!beijos,ótimo fds, bem alegre e feliz!chica e adoro te ler, sabes!
Voltei pra dizer que tive raiva desse tal de Raul,rs...Da parte delem "neca de pitibiriba" de amor.Só quis ficar na moleza, sendo sustentado pela Dulce...
ResponderExcluiragora sim, beijos,chica
Bom dia,Valéria!!
ResponderExcluirBah!Vou ler de trás pra frente!Como diz minha vó!rsrs
Lindo conto e com uma lição para ser percebida.Quantas mulheres buscam a felicidade no outro em vez de a encontrar PRIMEIRO dentro de si??!!Infelizmente conheço muitas...
Temos que nos conhecer,nos amar,aí quando encontramos algué, tudo é somado.
Beijos,minha amiga!!!!!
Olá Valéria
ResponderExcluirNossa fiquei com muita pena da Dulce, não merecia este final de vida.
E este Raul, hein, boa bisca, pulou fora quando ela mais precisava dele.
Beijo.
Valéria,
ResponderExcluircomo disse a Chica: que lindo conto triste!
Como seria se ela tivesse continuado no convento?
Não saberemos... A escolha dela foi essa...
Beijinhos :**
Carol
www.umblogsimples.com
Lojinha
Oii Valéria coitada da Dulce, qto sofrimento, ciumes excessivo não destrói apenas a vitima mas principalmente quem o sente, coitada já era doente antes e o corpo adoeceu com sua cabeça! Nem vou condenar o coitado que a deixou, esse tbém cortou um dobrado, mas sendo mais jovem a vida dele segue! rsr bjooooss
ResponderExcluirParabéns por seus textos, Valéria, sempre muito bons.
ExcluirBj e bom fim de semana,
Lylia
Triste e bem real. Muitos saem em busca de uma felicidade externa e não percebem que ela está dentro de si e que o entorno compõe a cena mas não pode ser a meta.
ResponderExcluirObs. tem convite para vc lá no meu espaço. Confira.
bjs
Nossa Valeria,que conto mais comovente e realista!Uma moça que tinha tudo pra ser feliz!Que pena!Parabéns por sua originalidade e final inusitado!bjs,
ResponderExcluirUm belo conto amiga! Pra ser feliz não importa a idade, a aparência etceteras e tal, mas sim a aceitação plena do teu eu interior, a capacidade de viver bem consigo mesmo e de lá que brota toda riqueza, não é mesmo? Adorei o conto, bjs.
ResponderExcluirOlá, querida Valéria
ResponderExcluirIsso aconteceu com a minha avó...
Obrigada pelo carinho e fidelidade ao comparecer na Série Comemorativa do meu Blog...
DEUS te cuide, menina!!!
Bjs festivos de paz
Valéria, isso é comum, não é? Ou então o marido fica com a esposa, mas só em corpo. Arruma tantas outras por aí, e vive como se a mulher fosse invisível.
ResponderExcluirQue triste!
Um ótimo fim de semana pra vc tbm.
Beijos
Valéria,
ResponderExcluirTriste demais. Acho que ela seria mais feliz se tivesse seguido a vida da primeira parte. Rs
Esperou um príncipe, encontrou um sapo, mas que ainda teve muita paciência com ela, que não soube lidar com os sentimentos negativos. Uma pena o fim da Dulce ter sido tão triste.
Um lindo final de semana pra você também. Beijos
Valéria,
ResponderExcluirum feliz final de semana!
Abraços,
Carol
Um blog simples
Lojinha
Bem triste o desfecho.Claro que ocorre muito pela vida afora, mas pior que a doença e o abandono é a paralisia que incapacitou Dulce de querer lutar pela vida.
ResponderExcluir"Pior que morrer é deixar de viver."
Um lindo fim de semana.
Bjos,
Calu
Ai Valéria, esperava um final feliz.
ResponderExcluirSeu conto, em parte, está em sintonia com meu texto da mulher invisivel. O emocional destroi o corpo fisico. A saúde não aguenta tanto fragmento.
Porém eu acho que há sempre algo que ainda se pode fazer.
Certa vez li um livro muito lindo que queria recomendar a uma amiga, pois ele continha lições de vida importantes. Mas o final não estáva a meu jeito. Sabe o que fiz?
Escrevi um final feliz para o livro e ofereci o livro com novo final à minha amiga. Bem original, não é?
Beijinhos.
Rute
Olá, querida
ResponderExcluirHoje reli, com calma, a sua história completa... Penso que exite muitas Dulces por aí...
A auto estima é fator importante para interrompermos o fio da meada antes do desfecho que toma certas histórias que as matam... pouco a pouco...
Obrigada pela fidelidade à Série comemorativa do meu Blog...
Deus siga te abençoando!!!
Bjs festivos de paz
Vim lhe desejar um domingo lindo e cheio de paz
ResponderExcluiro sol aqui está ótimo né?!
beijo,beijo
Heranças frias caem como presentes
ResponderExcluirUma árvore morreu, sem nada dizer
Uma palavra ficou perdida no chão da rua
Uma última palavra que nunca será tua
Uma menina feliz chega a mim pelos seus pés
Vinda de um mundo desenhado na ilusão
Trás uma grinalda de flores de sangue
Colhidas a um ferido coração
Convido-te a tocar e ler o “Meu muro das tentações”
Doce beijo
Que final triste, Valéria! Mesmo imaginando-o, ao ler a continuação de seu conto, confesso que me traz melancolia o desamor, frente a momentos de doença e dor. Geralmente, a mulher não abandona o marido, em situações da espécie. Bjs.
ResponderExcluirOi Valéria,
ResponderExcluirum final triste porém previsível devido às circunstâncias e andamento da história. Mas, eu torcia para que fosse diferente.
Sou uma eterna otimista.
Beijos e parabéns por mais um lindo texto.
Ahhh.. que pena que a pobre da Dulce não conseguiu ser feliz. Estava torcendo tanto para que ela tivesse felicidade e conseguisse mudar o quadro da sua vida.. =(
ResponderExcluirMuito triste..