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DESIGUALDADES

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Desigualdades

Sinto um gosto travoso ao falar-te,
De amor, alegrias e de flores,
De raios de sol, céu azul, passarinhos
Que a cada amanhecer nos trazem cores.

Pois, logo vejo que no meio do caminho,
Há tanta dor, tantos espinhos,
Tantos sofredores, tantos pobrezinhos
Que apenas sobrevivem, tão sozinhos.


Neste mundo louco onde habitamos,
De tantas desigualdades nos cercamos
Como espectadores, um espectro, alimentamos.

Falar de amenidades, de tantas belezas,
Dos presentes da mãe natureza,
Tem este sabor amargo de tristeza.

Valéria

Comentários

  1. Sempre no caminhos ,os espinhos e ainda continuamos a contemplar as flores.Assim é a vida.
    Poema colorido e cheio de nuances reais.
    beijão Valéria!

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  2. Mesmo com tantas coisas que não gostamos de ter que ver, conseguimos ver belezas...Convivemos com essa dualidade...beijos,chica

    ResponderExcluir
  3. Boa noite Valéria desculpe a passagem rápida e o spam, mas hoje é só validar o teu voto no pena de ouro e deixar um beijo – muitos votinhos a computar e a votação termina meia noite :)

    ResponderExcluir
  4. Oi Val!!!
    Uma realidade bem descrita em seu poema!!! Apesar das desigualdades sociais e das dificuldades que fazem parte do caminho, devemos sempre focar nas coisas boas da vida e esquecer as ruins, escrever é uma ótima maneira de expressar e desabafar sobre o que pode ser mudado ou melhorado levando ao desenvolvimento do pensamento crítico e reflexivo. Adorei!!!
    Ótima sexta-feira pra você!!!
    Bjs :)

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  5. Enquanto sorrimos, muitos se afogam em lágrimas. E quando choramos, muitos estão a comemorar a vida. Mas todos nós, independente dessa desigualdade, havemos que usufruir de nossos momentos felizes. Cada ser humano tem sua missão e a mesma agonia que, por vezes nos abate, causa igual sofrimento a outros. Não podemos deixar de nos alegrarmos quando somos presenteados por Deus. Grande beijo!

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  6. Retornei para agradecer seu apoio e carinho. Deixou-me feliz. OBRIGADA !!! Bjs.

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  7. Toda rosa tem espinhos...se Deus as fez assim, é porque assim haveria de ser...

    Belo poema minha amiga,
    Mostra toda a sua sensibilidade,
    Muito bem!

    ResponderExcluir
  8. Ei Val!
    As desigualdades tem mesmo um gosto de tristeza!
    Gd beijo

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  9. Bom dia,Valeria!!

    É verdade querida...mas precisamos falar das coisas boas, para mostrar que elas também existem!!Temos que tentar espalhar a esperança e a ideia de que o mundo pode ser melhor.Não vamos desistir.Nem tudo é ruim, assim como nem tudo é bom.
    E vamos lá!!!
    Beijos com muito carinho!!!!!

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  10. Valeria,há mesmo uma diferença gritante entre a realidade que vivemos e aquela que desejamos,sem violencia e cheia de amor!Linda sua poesia!bjs,

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  11. Olá Valéria

    Só tenho uma definição para o seu poema... fantástico!!!
    Um ótimo final de semana à vc

    BJ00000000................
    www.amigadamoda1.com

    ResponderExcluir
  12. Olá!
    Adoro o teu blog, já o sigo!
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    ResponderExcluir
  13. Oi Valéria,
    Que lindo! Lembrei-me de um post que li hj sobre racismo, sei que não é tão coeso assim, as fiz uma associação.
    Beijos 1000 e um final de semana maravilhoso para vc.

    www.gosto-disto.com

    ResponderExcluir
  14. Oi Valéria, que lindo poema, um talento muito legal em ti também além de escrever.
    As desigualdades existem mesmo,cada um está onde se coloca, seja na dor e no sofrimento, ou na alegria e amor, depende muito de cada um, suas crenças, seus valores e o que cultiva dentro de si.
    Eu adoro curtir as maravilhas da Mãe Natureza, me deixam alegre e de coração leve.
    Beijos amiga e um lindo fim de semana pra ti!

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  15. Oi Val..

    Realmente muitas desigualdes ..

    Mas temos que fazer a nossa parte.cada um dentro da sua especialidade
    para ajudar na construcao de um mundo melhor.

    Um beijo...

    ResponderExcluir
  16. Oi Valeria....passei por aqui para te dar um abraço....bjus

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  17. Uma desigualdade que muitas veze maltrata.

    Xeros

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  18. Valéria
    Inobstante os espinhos, as desigualdades, vejo esperança no seu lindo poema.

    Beijos

    ResponderExcluir

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