A infância é a fase mágica da nossa vida marcada por tantas
ingênuas certezas e vivenciada por uma fé tão inocente que nos faz ver tudo
colorido. Fui filha única e sempre vivi sob os olhos cuidadosos de meus pais que
cediam sempre às minhas vontades, fui muito mimada, mas não havia paranoia,
tinha muita liberdade. Pela idade deles que já eram bem maduros sempre estava cercada
de muitos adultos e assim era muito educada e atenciosa até mesmo porque respeito estava acima de tudo. Como gostava de estudar tirava sempre boas notas e sempre passava de ano com facilidade. Amava meus cadernos e meus livros sempre impecáveis.
A tecnologia não
avançara ainda e poucos tinham telefone, televisão e assim não precisávamos
avisar que íamos visitar alguém e mesmo assim éramos muito bem recebidos e nem havia
uma tv a atrapalhar as animadas conversas. Como se valorizava esta troca!
É,
para mim foi assim, mesmo pobre, mas graças a Deus em um período em que o
consumismo não impregnava a nossa vida com suas tentações, dávamos importância
às coisas mais simples e parecia tudo mais fácil, descomplicado. Lembro-me com
saudade das conversas animadas, das risadas, das brincadeiras com as amigas da
rua ou do colégio, as inocentes brincadeiras de roda, correr na rua sem preocupação
com a violência e o trânsito, brincar de boneca traduzindo ludicamente o que se
vivenciava na escola e em casa, pular corda, pega-pega, ficar descalços na areia, tomar banho de chuva,
uma bagunça gostosa sem neuroses de doenças. Era um
viver intenso e despreocupado, onde o tempo não contava e os dias passavam
lentos e sempre cheios de magia. Parecia que a infância era mais longa, não
havia pressa em pular etapas, pular mesmo só amarelinha!
Recordar faz valer à pena tudo isso que vivenciei! E este
relato faz parte da brincadeira proposta pela amiga Beth do blog Mãe Gaia, “Para
relembrar isso, vamos pegar carona neste dia das crianças e além de ver nossas
fotinhas juntas, vamos também relembrar a criança que fomos e para isso, peço
que cada um neste dia, poste, em poucas linhas, nada grande cansativo para que
desistam de ler, mas uma pequena biografia do que foi, como brincava, como via
a vida, como eram seus dias, seus pais, sua família, sua escola, sua casa”.
Um feliz dia das crianças!
Lindas recordaçoes e história de tua vida... Não precisávamos de muito pra estar bem,né? beijos,tudo de bom,ótimo dia!chica
ResponderExcluirVal filha única hein?!!! Bom recordar,beijo grande Feliz dia das Crianças
ResponderExcluirUma linda postagem! Bjs e bom fim de semana!
ResponderExcluirLindo, lindo minha amiga!
ResponderExcluirMuita sensibilidade. Adorei o seu texto.
Parabéns.
Beijos no seu coração.
Olá! Estou vindo lá do blog da Beth! Belíssimo post! Feliz Dia da Criança! Bjo
ResponderExcluirQuantas recordações minha querida Valéria, AMEI LER e viajar contigo.
ResponderExcluirTens sensibilidade ao relatar e até queria ler mais.
:)
Linda tu pequenininha!!
Feliz Dia da Criança, pra essa criança que sei ainda mora dentro de ti.
Beijos com carinho.
Oi Valéria,
ResponderExcluirlindo post! Linda a sua história. Em muitos pontos, muito parecida com a minha.
Sempre agradeço a Deus pela minha infância. Ela foi mágica!
Beijos e feliz Dia das Crianças.
Valéria, agora que sei que é você, percebo seus traços. Mas lá na Beth, não adivinhei. Adorei a brincadeira e só não participei pe não tenho fotos em idade pequena, as que tenho estão muito apagadinhas (ah! o tempo! rs).
ResponderExcluirUma infância bem vivida nos acompanha a vida toda, com suas boas lembranças, diferentemente do que acontece quando não é boa, o que nos marca para sempre.
Beijo!
Valéria, vim aqui desejar um feliz dia das crianças para você e encontro essa postagem linda. Concordo com tudo da postagem e se fosse escrever daria um texto quase igual. Só mudaríamos as coisas de meninas para coisas de menino e pronto. O cenário seria igual e era tudo muito gostoso. O que mais sinto saudades é das conversas que tínhamos. Sem a interferência da televisão o mais importante era conversar. Ficávamos esperando aquele tio engraçado e cheio de "causos" para contar...
ResponderExcluirEnfim, um feliz dia das crianças para nós dois. Para que nossas crianças interiores permaneçam sempre vivas enchendo esse mundo de inocente alegria.
Um abração
Manoel
Oi Valéria
ResponderExcluirCom seu belo texto, me enxerguei nele, minha infância tão bem curtida. A única diferença é que tenho 4 irmãos, somos 3 mulheres e dois homens.
Nasci, cresci e morei até os 19 anos numa fazenda, daí você pode imaginar como minha infância foi rica em brincadeiras, traquinagens, obviamente, sadias, responsabilidade em ajudar nos serviços domésticos e muito carinho e amor dos meus pais.
Beijo.
Valéria querida!
ResponderExcluirDesculpe a demora em chegar até aqui, mas acabei saindo a tarde toda e só voltei agora.
Muito lindo seu texto nos contando como foi sua infância, pelo jeito muito bem amada pelos seus, por que coisas materiais passam, mas amor e carinho fazem da gente pessoas melhores no futuro.
Obrigada pela participação.
E viva nossa criança interior!
bjs cariocas
Oi Valéria,
ResponderExcluirestá sendo muito gostosa esta ciranda que nos leva de volta às lembranças doces de nossa infância.Os tempos eram de mais amor, presença e respeito.
A criança que fomos mora em nós.Viva!
Bjkas e bom fim de semana.
Calu
Adorei Valeria esta ciranda onde cada um pode externar esta criança e registrar suas artes e notei que no fundo todos mostraram uma vida feliz como criança.Que esta criança esteja sempre aflorada em nós.
ResponderExcluirUm belo fim semana amiga.
Meu terno abraço.
Lindo relato, Valéria. E ainda me fez viajar até minha própria infância pra reviver várias coisas. Obrigado, querida!
ResponderExcluirbjos
Valéria, gostei imenso das suas lembranças. Nota-se a inocência que transparece da memória.
ResponderExcluirMuito belo.
Lindas recordações, belíssima postagem...
ResponderExcluirOlá Valéria,
ResponderExcluirEu também estou participando dessa linda brincadeira da Beth e adorei ver sua fotinha.
Doces lembranças de nossas infâncias.
Já estou linkada no seu blog.
Bons fluidos.
Boas lembranças sempre fazem bem, beijo Lisette.
ResponderExcluirEssa infância, que também vivi, com pouco dinheiro e brincadeiras simples, representa muito. Lamento que as crianças, hoje, tenham tantos compromissos e não possam correr na rua, conversar nas varandas e calçadas, aproveitar momentos como os que temos na lembrança. Bjs.
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