Durante as seis temporadas de Lost, quem assistiu, foi aos poucos sendo transportado para um mundo de espaço e tempo imprecisos graças a flashbacks e teorias de viagem no tempo, e como os personagens, foi ficando cada vez mais perdido... Algumas pessoas me perguntavam porque eu ainda continuava a assistir a algo cujo os idealizadores haviam perdido o fio da meada mas, eu sempre achei que eles encontrariam um caminho satisfatório para o fechamento da série. Nos últimos episódios começou a se delinear um fim com poucas respostas e muitas lacunas decorrentes de um roteiro recheado de estórias paralelas que pareciam não precisarem ser resolvidas e de teorias das mais diversas linhas de pensamento que não se conectavam. Foi assustador...
Como ficção Lost foi um projeto ambicioso e inteligente, com uma belissíma fotografia que fechou o ciclo unindo o primeiro ao último capítulo deixando em segundo plano os mistérios e lacunas não resolvidaos em episódios e até em temporadas (algumas que funcionaram, acho eu, com o objetivo puramente comercial haja vista o pouco que acrescentou e o grande sucesso da série).
Porém, Lost revelou-se apesar de tudo uma estória além da imaginação onde os personagens nomeados propositadamente de Locke, Rousseau, Hume, Faraday, etc. de vidas e personalidades tão diferentes buscavam se encontrar ajudando-se entre si. Metafóricamente as teorias filosóficas, científicas, mitológicas que não se conectavam foram abandonadas e predominou no final uma abordagem religiosa.
Como eu em algum momento cheguei a pensar, eles estavam mortos. A mensagem ( pelo menos para mim)... foi que tudo que os personagens vivenciaram na ilha, vivemos em nossas vidas, a busca para sobreviver ansiando por nos tornar melhor e viver em paz, no caso de Lost, morrer em paz, aceitando (durante toda a estória é mostrada a grande dificuldade do cético Jack, último a aceitar a própria morte) que esta, a morte pode ser só mais uma etapa da vida, onde finalmente podemos nos reunir aos que amamos sem que isso seja considerado necessariamente o fim, e sim, um novo começo...
Como ficção Lost foi um projeto ambicioso e inteligente, com uma belissíma fotografia que fechou o ciclo unindo o primeiro ao último capítulo deixando em segundo plano os mistérios e lacunas não resolvidaos em episódios e até em temporadas (algumas que funcionaram, acho eu, com o objetivo puramente comercial haja vista o pouco que acrescentou e o grande sucesso da série).
Porém, Lost revelou-se apesar de tudo uma estória além da imaginação onde os personagens nomeados propositadamente de Locke, Rousseau, Hume, Faraday, etc. de vidas e personalidades tão diferentes buscavam se encontrar ajudando-se entre si. Metafóricamente as teorias filosóficas, científicas, mitológicas que não se conectavam foram abandonadas e predominou no final uma abordagem religiosa.
Como eu em algum momento cheguei a pensar, eles estavam mortos. A mensagem ( pelo menos para mim)... foi que tudo que os personagens vivenciaram na ilha, vivemos em nossas vidas, a busca para sobreviver ansiando por nos tornar melhor e viver em paz, no caso de Lost, morrer em paz, aceitando (durante toda a estória é mostrada a grande dificuldade do cético Jack, último a aceitar a própria morte) que esta, a morte pode ser só mais uma etapa da vida, onde finalmente podemos nos reunir aos que amamos sem que isso seja considerado necessariamente o fim, e sim, um novo começo...
A cada temporada, a série foi ficando mais complexa, o que ocasionou uma queda na audiência! Você fez parte de um "grupo" de "apenas" 13,5 milhões de pessoas que viram ao último episódio.
ResponderExcluirOi... rs. O episódio final de ‘lost’ deixou em mim muitas lacunas quanto aos mistérios da ‘vida pós-morte’, mas sinto que parte de minha frustração se justifica pelo fato de ter me ‘perdido’ na busca de respostas para a temática do encontro e desencontro de almas, representadas em lost por personagens intrigantes que não conheciam a si mesmos...
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