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Naquela família unida e feliz apesar das dificuldades, aquelas
três lindas flores enchiam de frescor e perfume à vida daquele casal. Entre as
três havia uma cumplicidade, já que suas idades eram bem próximas, a mais nova
Verbena, nos seus dez anos irradiava alegria mesmo tendo que aproveitar de
Viola e Violeta desde o brinquedo, até o sapato e as roupas. Cresceram assim
cheias de sonhos e fantasias. As irmãs mais velhas logo depois dos estudos
foram casando e Verbena dedicada e estudiosa, agora com dezoito anos deixava-se
levar por mil devaneios de ter uma vida diferente, poder se formar conseguir um
ótimo trabalho e viajar, cruzar fronteiras. Começou a trabalhar para poder
pagar seus cursos de idiomas e em qualquer tempinho disponível se debruçava nas
leituras que naquele momento era uma forma de fazer suas primeiras viagens. Meiga
e tímida quase não possuíam amigas, vivia no seu mundinho solitário, mas
povoado por inúmeros sonhos e personagens. Mesmo com a insistência dos pais e
das poucas amigas dificilmente se rendia a acompanhá-las às festas e aos
encontros da turma. No dia da comemoração por ter passado no vestibular para o
curso de Letras ela se permite que a emoção drible sua timidez e deixa-se levar
por toda aquela alegria e sai para festejar com os amigos. Foi uma noite
perfeita! Entre seus colegas um despertou sua atenção e viu com uma terna
felicidade que fora correspondida. Ali começou sua primeira história de amor.
Quando sozinha em seu quarto, que agora era só seu, pensava em quanto era feliz,
tinha sua família, seu amor, sua faculdade e seu emprego. Não cabia em si.
O tempo passa e um
dia ao voltar para casa de carro com seu namorado, não se sabe de onde, surgiu
um carro em alta velocidade e os pega em cheio. Foi um trágico acidente que a
deixou impossibilitada de andar. O namorado não sofreu tantos ferimentos e
acompanhou-a em todo o tempo de recuperação. Foram momentos de muita tristeza e
apreensão. Entre a dor física e o que se passava em seu íntimo só ela sabia,
para os outros principalmente para os seus pais que se desdobravam em amor e
carinho, ela não deixava nada transparecer. Agora seria adaptar-se a uma nova
realidade, não seria fácil, mas certamente ela poderia contar com toda a sua família.
Mesmo com todos os obstáculos físicos com os quais se deparava por causa de
suas limitações, ela nunca desistiu, continuou sua rotina e se formou. Agora
ela se tornara uma professora de francês. Acumulou durante todos estes anos de
estudo um vasto conhecimento daquela cultura e passeava por seus diversos temas
com a desenvoltura própria de como se lá vivesse. Era com prazer que levava aos
seus alunos todo aquele mundo de conhecimentos, a cada dia ela fazia uma nova
viagem junto com eles, ao falar das cidades, do cotidiano, dos escritores, das músicas
que de tão familiares faziam parte de seu dia-a-dia, do seu sonho, que era
poder realmente viajar e ir além das páginas daqueles seus livros amigos e
companheiros. Ela vivia desse sonho e seu coração dizia que ela iria
realizá-lo. Havia transposto barreiras, iria transpor fronteiras.
Que lindo,valéria pena que aconteceu esse acidente,mas ela soube viver e sonhar e isso não pode faltar nunca...Ela pode voar apesar de não andar...beijos praianos,chica
ResponderExcluirValéria,
ResponderExcluiro acidente foi apenas uma prova de que quando queremos e desejamos nada será capaz de nos deter!
Abraços carinhosos,
Carol
www.umblogsimples.com
Valeria,um belo e comovente conto!Apesar do acidente ela não deixou de lutar por seus sonhos!Parabens pelo dia dos escritores!bjs,
ResponderExcluirValéria querida,
ResponderExcluirSeu lindo conto só me faz parabenizá-la pelo dia de hoje - Dioa do Escritor - e você tem se mostrado uma ótima escritora por aqui, parabéns!
bjs cariocas
Oi, Valéria querida!
ResponderExcluirA sua história é encorajadora!
Nos fala de seguir adiante, a despeito das dificuldades.
É uma história comovente e que nos fala da esperança. Da boa e velha esperança que não devemos deixar enfraquecer!
Bjsssssssssssss, quérida!
Olá Valéria,
ResponderExcluirO conto é lindo, apesar de triste, e muito envolvente. Além disso ainda nos traz mensagem de força e esperança.
Gostei demais.
Deixo-lhe meus cumprimentos pelo dia do escritor, já que você abraçou a arte de escrever e tem talento para tal.
Beijão.
Oi, Valéria...
ResponderExcluirQue triste, eu escrevo falando tanto de acontecimentos trágicos, mortes... coisas do nosso dia-a-dia e que ninguém se dá conta... mas é tão presente, como esse seu conto...
Amei o texto!
Beijos
Apesar de triste gostei muito. É muito real.
ResponderExcluirAgora devo te confessar uma coisa...roubei sua imagem kkkkk Linda!!!!
Beijão
Valéria, tenho 3 cunhadas maravilhosas e nos damos muito bem, mas não sabe o quanto sinto a falta de uma irmã para poder trocar confidências e ter uma cumplicidade absoluta. Então minha mãe é uma florzinha que ocupa o lugar de uma irmã que não tive. O texto é emocionante. Adoro suas visitas e estou mais focada no blog agora.
ResponderExcluirAbraços
Boa tarde! vim conhecer...vi seu comentário na Luma e resolvi entrar sem pedir licença rsrs
ResponderExcluirParabéns pelo post, muito emocionante e triste..
Ofereço a vc meu award e minha amizade e ficarei feliz se aceitar..
beijos
Lucinha
Valéria,
ResponderExcluirparabéns por mais um belo texto.
Muito comovente e com uma dose de extra de esperança.
Adorei!
Beijos.
Valéria, a ficção está bem perto da realidade. São situações que trazem grande tristeza, principalmente à família, que engole a dor para manter o estímulo e não permitir que a pessoa se sinta incapacitada. Felizes e iluminados os que não permanecem estagnados,a lamentar, e continuam a viver, alimentando os sonhos e adaptando-os à nova realidade. Lindo conto! Você escreve com o coração e usa muito bem as palavras. Bjs.
ResponderExcluirApesar do revés que a vida impôs à heroína, ela confirmou o título, superando e renovando e transformando seus sonhos em realidade.
ResponderExcluirUm conto de encantar.
Bjos, Valéria,
Calu
Olá querida
ResponderExcluirDe volta retomendo aos poucos as interações.
A vida "apronta" e aa constatação da felicidade e hoje, já não será a de amanhã. Redefinições, superações, quantas vezes são necessárias para não se perder a rota da viagem da vida e poder vivê- la intensamente.
bjs