O Chile tem o poder de nos maravilhar com suas belas paisagens e cidades, como a sua capital Santiago, que tem sua história contada em cada edifício e monumento e em outras pequenas, mas não menos interessantes que tive o prazer de conhecer. Sem falar na monumental Cordilheira dos Andes que fascina a todos com sua imponência e beleza.
SANTIAGO
Depois de nos instalarmos no hotel Galerias, no centro de Santiago, junto com o guia da cidade, o Luís, fizemos um city tour para conhecê-la um pouco, os seus prédios históricos, como o Palácio de La Moneda, sede do governo federal, onde é possível assistir a troca da guarda na Plaza de La Constitución, dia sim, dia não, o que infelizmente não tivemos oportunidade de ver. Passeamos pelos seus bairros principais e fomos a Plaza de Armas que já foi o centro político, social e econômico e está rodeada por edifícios de importância histórica como a Catedral Metropolitana, os Correios e o prédio do Museu de História Nacional e da Prefeitura da cidade, esta praça é o palco constante de manifestações políticas e sociais.
Catedral avariada pelo terremoto
Fizemos um passeio meio frustrante ao Cerro San Cristóbal, a maior colina da cidade, transformada em Parque Metropolitano e de onde se tem uma bela vista de Santiago, já que o funicular e o teleférico que permitem o acesso a todo o parque estavam quebrados... Ficamos na metade do caminho... Restando apenas algumas fotos da bela vista da cidade...
Como não poderia deixar de ter, fizemos um passeio gastronômico pelo Mercado Municipal com sua variedade de peixes e frutos do mar como a centolla, o loco, mariscos diversos e o seu rico artesanato, principalmente de produtos feitos com cerâmica, utensílios de cobre, estatuetas de madeira e as jóias em prata com a pedra lápis lazúli. Aí, almoçamos no restaurante El Galeon e pude degustar de um peixe saboroso denominado Reineta Austral, penso que um dos peixes mais gostosos que comi, fica como sugestão!
Passeando pela cidade, visitamos depois o Cerro Santa Lucía, localizado próximo ao belo edifício da Biblioteca Nacional, uma colina no centro da cidade, cheia de degraus, com um castelo e caminhos que nos levam ao cume e que nos permite ter uma visão panorâmica de toda a cidade cercada pela cordilheira, com o por do sol como vimos, vale a pena subir, embora sem esperar muito da estrutura pois não é bem conservado. Fiquei me devendo por falta de tempo conhecer La chascona, a casa de Pablo Neruda e o Museu de Arte Pré- colombiano, que estavam nos meus planos conhecer.
Santiago vista do alto do Cerro Santa Lucía
Por indicação do Bira, nosso guia brasileiro, fomos jantar no Como Água para Chocolate, um restaurante aconchegante, uma agradável surpresa,situado no Pátio Bellavista, um centro gastronômico, cultural e turístico de Santiago, no bairro de Bellavista, considerado um bairro boêmio por reunir uma grande quantidade de restaurantes, cafés, teatros e uma grande feira de artesanato e onde nosso pequeno, mas animado grupo degustou a culinária típica chilena e provou do seu aperitivo, pisco sour, um drink preparado com pisco e limão, muito gostoso por sinal.
Escolhemos fazer um passeio à vinícola Concha y Toro, e lá conhecemos seus parreirais, aprendemos um pouco sobre a fabricação do vinho, degustamos dois deliciosos vinhos reserva um da uva Carmenére, o Tinto (Marquês de Concha), e o reserva Sauvignon Blanc e Riesling (Late harvest), e como souvenir carregamos durante toda a viagem as duas taças da degustação, um presentinho de grego. Aí também podemos conhecer a lenda do vinho casillero Del diablo e fotografar a parte mais antiga da adega onde dizem se passou a lenda.
Parte antiga da adega com " El Diablo" ao fundo
Em outro dia visitamos o centro de ski Valle Nevado, um complexo com toda infra-estrutura para quem gosta do esporte, que iria abrir sua estação somente daí a uma semana. A vista que se tem de todo a cordilheira é belíssima, são mais de 3000m de altitude e depois de subir mais de 50 curvas onde só andam carros de até médio porte, podemos desfrutar de sua bela paisagem e nos divertir brincando de skibunda e para esquentar degustamos na cafeteria um choconhaque.
PUERTO MONTT
Visitamos o porto pesqueiro na próxima cidade de Puerto Montt, seu mercado de frutos do mar e peixes, de uma rica variedade de cores, tamanhos e cheiros até então desconhecidos, tinha como destaque a Centolla, um carangueijo gigante, o Congrio rosa, o Loco e passeamos também por sua feira de artesanato com artigos de lã de alpaca e ovelha, madeira e cerâmica, na avenida costeira. Nesta pequena cidade se dá o início da rota de travessia dos Lagos.
PUERTO VARAS
Em Puerto Varas, próxima parada, nos hospedamos no hotel Cabañas del Lago situado na parte alta da cidade, estrategicamente localizado, com uma vista panorâmica da cidade, bem em frente ao Lago Llanquihue ( lago profundo) que de tão grande parece o mar, e com uma vista espetacular do vulcão Osorno (lugar onde mora o demônio) com seus 2652 metros de altitude e o Calbulco (águas azuis). No percurso da travessia até Bariloche (povo de trás da montanha), paramos nos saltos do Petrohué (lugar de neblina), que formam adiante o Lago Todos los Santos, com suas águas cor de esmeralda, que junto com o Lago Frias e Nahuel huapi (ilha do tigre) formam uma trilha de águas de Puerto Varas até Bariloche.
A cidade de Puerto Varas e o lago Llanquihue vistos da varanda do hotel
À noite, sugerido pelo Bira, fomos passeando pela orla do Lago Llanquihue até o restaurante Fogón Las buenas brasas, um ambiente acolhedor com pratos clássicos de peixes e frutos do mar, onde servido pelo garçon brasileiro Max, podemos experimentar da centolla (puche de centolla) e do congrio rosa (congrio ao molho de camarão com arroz árabe) acompanhado de um delicioso suco de framboesa e seguido de uma deliciosa sobremesa, panqueca Alasca recheada de framboesa com calda de chocolate e framboesa, deliciosa!
Daqui saímos para visitar uma cidade turística, antiga colônia alemã chamada Frutillar, situada na beira do Lago Llanquihue, maior lago do Chile. Nesse trecho a visão do vulcão Osorno é mais presente, linda... Depois atrelado a esse passeio ou vice-versa tentamos subir ao topo do vulcão para conhecê-lo mais de perto, mas o tempo não ajudou. Ficamos na metade do caminho, na primeira base, que se chega de teleférico, mas valeu à pena, seja pelo contato com a neve, seja pela fantástica paisagem.
Apreciamos também nesta região, em um restaurante rústico Rancho Espantapájaros, situado em uma fazenda, uma outra forte influência gastronômica do local, as carnes de cordeiro e javali, criadas na própria fazenda junto a lhamas e avestruz. Degustamos de uma cozinha rústica, típica, onde experimentei da carne de javali, diga-se de passagem, macia e saborosissíma.
Durante todo o trajeto seja de ônibus ou de barco, nem sempre o tempo ajudou principalmente na travessia de barco que é a alma do passeio, onde depositamos as expectativas da viagem, não aproveitamos muito bem das paisagens com o céu encoberto e muitas vezes chuviscando.
Nossa paisagem quase que constante
PEULLA
Depois do sobe e desce de ônibus e de quase duas horas navegando no lago Todos los Santos, chegamos à pequena e tranqüila Peulla (brotos de primavera) parada obrigatória da travessia, onde nos hospedamos no hotel Natura Patagônia, um paraíso situado no meio do Parque Nacional e voltado para o lago, cercado por bosques e de toda a exuberância da natureza, uma paisagem privilegiada onde fechamos a noite na alegria de um belo e divertido jantar! Se o tempo estiver bom o que não foi nosso caso aí se pode praticar um turismo de aventura, seja arvorismo, cavalgada, passeios de lancha e de 4x4.
Paisagem bucólica de Peulla
No outro dia saímos em viajem por estradinhas estreitas, de paisagens bucólicas, onde impera a natureza. Fizemos os tramites de saída na Aduana Chilena, passamos pela Casa Pangui (cachorros de puma), da polícia da Patagônia e navegamos no Lago Frias com suas águas verdes até Puerto Frias onde se encontra a Aduana Argentina, completando a travessia do Parque Nacional Vicente Perez Rosales e chegando finalmente à fronteira Chile- Argentina, entrando no Parque Nacional Nahuel Huapi.
Vista de Peulla e a estradinha bucólica saindo do Parque Nacional Vicente Perez
Confesso que passados cinco meses da viagem, a memória me traiu um pouco, afinal foram muitas informações, de vários guias, uns mais prolixos outros menos, Luis em Santiago, Elvis em Puerto Montt e Porto Varas, Victor em Peulla, Graciela em Bariloche e Gustavo em Buenos Aires, mas que, no entanto nos ensinaram e divertiram muito.
SANTIAGO
Depois de nos instalarmos no hotel Galerias, no centro de Santiago, junto com o guia da cidade, o Luís, fizemos um city tour para conhecê-la um pouco, os seus prédios históricos, como o Palácio de La Moneda, sede do governo federal, onde é possível assistir a troca da guarda na Plaza de La Constitución, dia sim, dia não, o que infelizmente não tivemos oportunidade de ver. Passeamos pelos seus bairros principais e fomos a Plaza de Armas que já foi o centro político, social e econômico e está rodeada por edifícios de importância histórica como a Catedral Metropolitana, os Correios e o prédio do Museu de História Nacional e da Prefeitura da cidade, esta praça é o palco constante de manifestações políticas e sociais.
Palácio de la Moneda
Fizemos um passeio meio frustrante ao Cerro San Cristóbal, a maior colina da cidade, transformada em Parque Metropolitano e de onde se tem uma bela vista de Santiago, já que o funicular e o teleférico que permitem o acesso a todo o parque estavam quebrados... Ficamos na metade do caminho... Restando apenas algumas fotos da bela vista da cidade...
Como não poderia deixar de ter, fizemos um passeio gastronômico pelo Mercado Municipal com sua variedade de peixes e frutos do mar como a centolla, o loco, mariscos diversos e o seu rico artesanato, principalmente de produtos feitos com cerâmica, utensílios de cobre, estatuetas de madeira e as jóias em prata com a pedra lápis lazúli. Aí, almoçamos no restaurante El Galeon e pude degustar de um peixe saboroso denominado Reineta Austral, penso que um dos peixes mais gostosos que comi, fica como sugestão!
Passeando pela cidade, visitamos depois o Cerro Santa Lucía, localizado próximo ao belo edifício da Biblioteca Nacional, uma colina no centro da cidade, cheia de degraus, com um castelo e caminhos que nos levam ao cume e que nos permite ter uma visão panorâmica de toda a cidade cercada pela cordilheira, com o por do sol como vimos, vale a pena subir, embora sem esperar muito da estrutura pois não é bem conservado. Fiquei me devendo por falta de tempo conhecer La chascona, a casa de Pablo Neruda e o Museu de Arte Pré- colombiano, que estavam nos meus planos conhecer.
Santiago vista do alto do Cerro Santa Lucía
Por indicação do Bira, nosso guia brasileiro, fomos jantar no Como Água para Chocolate, um restaurante aconchegante, uma agradável surpresa,situado no Pátio Bellavista, um centro gastronômico, cultural e turístico de Santiago, no bairro de Bellavista, considerado um bairro boêmio por reunir uma grande quantidade de restaurantes, cafés, teatros e uma grande feira de artesanato e onde nosso pequeno, mas animado grupo degustou a culinária típica chilena e provou do seu aperitivo, pisco sour, um drink preparado com pisco e limão, muito gostoso por sinal.
Escolhemos fazer um passeio à vinícola Concha y Toro, e lá conhecemos seus parreirais, aprendemos um pouco sobre a fabricação do vinho, degustamos dois deliciosos vinhos reserva um da uva Carmenére, o Tinto (Marquês de Concha), e o reserva Sauvignon Blanc e Riesling (Late harvest), e como souvenir carregamos durante toda a viagem as duas taças da degustação, um presentinho de grego. Aí também podemos conhecer a lenda do vinho casillero Del diablo e fotografar a parte mais antiga da adega onde dizem se passou a lenda.
Parte antiga da adega com " El Diablo" ao fundo
Em outro dia visitamos o centro de ski Valle Nevado, um complexo com toda infra-estrutura para quem gosta do esporte, que iria abrir sua estação somente daí a uma semana. A vista que se tem de todo a cordilheira é belíssima, são mais de 3000m de altitude e depois de subir mais de 50 curvas onde só andam carros de até médio porte, podemos desfrutar de sua bela paisagem e nos divertir brincando de skibunda e para esquentar degustamos na cafeteria um choconhaque.
PUERTO MONTT
Visitamos o porto pesqueiro na próxima cidade de Puerto Montt, seu mercado de frutos do mar e peixes, de uma rica variedade de cores, tamanhos e cheiros até então desconhecidos, tinha como destaque a Centolla, um carangueijo gigante, o Congrio rosa, o Loco e passeamos também por sua feira de artesanato com artigos de lã de alpaca e ovelha, madeira e cerâmica, na avenida costeira. Nesta pequena cidade se dá o início da rota de travessia dos Lagos.
PUERTO VARAS
Em Puerto Varas, próxima parada, nos hospedamos no hotel Cabañas del Lago situado na parte alta da cidade, estrategicamente localizado, com uma vista panorâmica da cidade, bem em frente ao Lago Llanquihue ( lago profundo) que de tão grande parece o mar, e com uma vista espetacular do vulcão Osorno (lugar onde mora o demônio) com seus 2652 metros de altitude e o Calbulco (águas azuis). No percurso da travessia até Bariloche (povo de trás da montanha), paramos nos saltos do Petrohué (lugar de neblina), que formam adiante o Lago Todos los Santos, com suas águas cor de esmeralda, que junto com o Lago Frias e Nahuel huapi (ilha do tigre) formam uma trilha de águas de Puerto Varas até Bariloche.
A cidade de Puerto Varas e o lago Llanquihue vistos da varanda do hotel
À noite, sugerido pelo Bira, fomos passeando pela orla do Lago Llanquihue até o restaurante Fogón Las buenas brasas, um ambiente acolhedor com pratos clássicos de peixes e frutos do mar, onde servido pelo garçon brasileiro Max, podemos experimentar da centolla (puche de centolla) e do congrio rosa (congrio ao molho de camarão com arroz árabe) acompanhado de um delicioso suco de framboesa e seguido de uma deliciosa sobremesa, panqueca Alasca recheada de framboesa com calda de chocolate e framboesa, deliciosa!
Daqui saímos para visitar uma cidade turística, antiga colônia alemã chamada Frutillar, situada na beira do Lago Llanquihue, maior lago do Chile. Nesse trecho a visão do vulcão Osorno é mais presente, linda... Depois atrelado a esse passeio ou vice-versa tentamos subir ao topo do vulcão para conhecê-lo mais de perto, mas o tempo não ajudou. Ficamos na metade do caminho, na primeira base, que se chega de teleférico, mas valeu à pena, seja pelo contato com a neve, seja pela fantástica paisagem.
Os companheiros de viagem
Durante todo o trajeto seja de ônibus ou de barco, nem sempre o tempo ajudou principalmente na travessia de barco que é a alma do passeio, onde depositamos as expectativas da viagem, não aproveitamos muito bem das paisagens com o céu encoberto e muitas vezes chuviscando.
Nossa paisagem quase que constante
PEULLA
Depois do sobe e desce de ônibus e de quase duas horas navegando no lago Todos los Santos, chegamos à pequena e tranqüila Peulla (brotos de primavera) parada obrigatória da travessia, onde nos hospedamos no hotel Natura Patagônia, um paraíso situado no meio do Parque Nacional e voltado para o lago, cercado por bosques e de toda a exuberância da natureza, uma paisagem privilegiada onde fechamos a noite na alegria de um belo e divertido jantar! Se o tempo estiver bom o que não foi nosso caso aí se pode praticar um turismo de aventura, seja arvorismo, cavalgada, passeios de lancha e de 4x4.
Paisagem bucólica de Peulla
No outro dia saímos em viajem por estradinhas estreitas, de paisagens bucólicas, onde impera a natureza. Fizemos os tramites de saída na Aduana Chilena, passamos pela Casa Pangui (cachorros de puma), da polícia da Patagônia e navegamos no Lago Frias com suas águas verdes até Puerto Frias onde se encontra a Aduana Argentina, completando a travessia do Parque Nacional Vicente Perez Rosales e chegando finalmente à fronteira Chile- Argentina, entrando no Parque Nacional Nahuel Huapi.
Vista de Peulla e a estradinha bucólica saindo do Parque Nacional Vicente Perez
Confesso que passados cinco meses da viagem, a memória me traiu um pouco, afinal foram muitas informações, de vários guias, uns mais prolixos outros menos, Luis em Santiago, Elvis em Puerto Montt e Porto Varas, Victor em Peulla, Graciela em Bariloche e Gustavo em Buenos Aires, mas que, no entanto nos ensinaram e divertiram muito.
Menina!!!!
ResponderExcluirO Chile está na minha lista, vou anotar tudo.
Bjs,
Oi Ana!
ResponderExcluirObrigada pela visita, estou terminando a terceira parte, aguarde!